Filosofia Astrológica - Sobre meditar.
Meditar é contemplar o nosso corpo. É ouvir nossa respiração e sentir o coração bater. É fechar os olhos físicos e abrir a visão interior. Nada de sobrenatural ou estranho ou muito difícil. É só parar e ouvir as coisas ao redor. Parar e ouvir.
Meditar não é ficar sem pensar. Isso não existe. A natureza do cérebro é pensar, mesmo quando estamos dormindo, sonhamos, ou seja, mente funcionando. O que podemos fazer é não se apegar aos pensamentos quando surgem na meditação.
Já que pensar envolve respirar, então é leveza, é ar. Lembre das nuvens. Não podemos nos apegar a elas, mas somente observá-las. Assim é meditar.
Meditar é encontrar a resposta dentro de si. Parece papo daqueles filmes, né? Mas é isso.
É não reagir, e sim entender: por que eu penso nisso? Por que me sinto assim? É bom ou é ruim nesse momento? Quais são os efeitos disso em mim? O que posso fazer para melhorar isso em mim?
Essas são possíveis perguntas para alguma meditação, com respostas vindo mais depressa do que tu imaginas. E isso é muito bom!
Meditar não é ser "zen" ou aquele ser perfeito iluminado. Nem melhor do que ninguém ou que nunca perde o controle. Porém, alguém que medita séria e regularmente sabe os seus limites, entendendo um pouco mais sobre si mesmo.
Meditar é sentir a chuva vindo, mesmo com um céu ensolarado. É sentir o perigo próximo ou que algo/alguém nos quer/faz bem. É conhecer as causas das reações. É ser dono dos atos e responsável pela solução mais viável da nossa confusão. Sem a tolice da fantasia, sem a rigidez da realidade. É equilíbrio.
É tão simples, como aquele momento que nós ficamos perdidos, olhando para um lugar, sem saber quanto tempo se passou. Tu já meditou.
Meditação é ver que o universo lá fora, está aqui dentro.
Obrigado pelo seu tempo e qualquer coisa é só perguntar.
Texto publicado originalmente em 19 de junho de 2020.
Por @rd_rodolfo_


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