Filosofia Astrológica - Os Luminares pt XII - O terceiro eixo celeste: Gêmeos/Sagitário.
Existe uma estrada. Para ela damos o nome de vida. Todos nós somos obrigados a andar por ela, seja muito ou pouco, tropeçando e caindo, desistindo e ficando para trás, ou criando estímulos para continuarmos o que nós viemos fazer. Sendo o todo múltiplo e passivo de mudanças, ora essa estrada possui muitas flores, cores, objetos e pessoas para conhecer, ora ela está seca, fria e deserta. Para ambos, sabedoria.
Para cada pergunta, uma resposta. Enquanto criança, somos naturalmente buscadores de informação. Tudo ao nosso redor é interessante e necessário descobrir, no propósito de ampliar a mente. Somos livres de qualquer pensamento taxativo que os adultos estão tão fartos. Usamos as cores do jeito que queremos, desenhamos figuras, criamos quantos mundos vierem da imaginação. Queremos ser aquilo que nascemos para ser e ponto final. Nossa, nesse prisma, é muito simples ser criança. Os lados cognitivos do nosso cérebro estão em harmonia e isso favorece demais a saúde mental. Cada experiência é uma oportunidade de modificação, e a visão torna-se um caleidoscópio.
Quando perguntam para nós o que queremos ser quando crescermos, é espontâneo. Mas quando crescemos, já não é tão espontâneo assim. Nossa cabeça já está minada de dúvidas. Parece que tudo o que vivenciamos na infância, não faz mais sentido. O preconceito, seja ele de qual esfera for, torna-se o capataz das ideias. Os professores dizem para as crianças que elas são o futuro da nação. Porém, depois que esse futuro chega, elas nem ao menos sabem controlar as emoções, se perdendo nas mais simples situações dessa estrada. Quem se identifica?
Ora, se um dia alguém se depara com uma visão pequena se si mesmo, é porque não se permitiu experimentar as variedades. Sendo assim, uma pessoa pouco informada de si mesma, pois não conhece seus próprios limites e gostos.
E quando é que sabemos que possuímos essa visão minúscula de nós mesmos? Quando estamos com pessoas e/ou lugares sem ser aquele que nascemos para ser.
São nas viagens que aprendemos mais. Só quem já saiu das suas redondezas, sabe o que tanto é vivificador conhecer um pouco mais de culturas alheias. Nós podemos viajar lendo livros, meditando ou mesmo indo para outra cidade/nação. Não importa. É o mesmo significado, mas com sensações diferentes. Para aqueles de mente fechada e pensamento egoísta, viagens. Lá, as opiniões são confrontadas, tirando qualquer um do lugar. É certo que ou a ideia se altera ou permanece mais
rígida do que nunca. Mas isso não é destino. É escolha.
Gêmeos diz que devemos conhecer aquilo que temos. Porém, Sagitário perdeu tudo o que tinha. Agora vive como se fosse o último dia. Quem passou por muitas coisas na vida, pode falar plenamente das estradas. E para essas pessoas, dê ouvidos. É comum menções de pessoas terem encontrado o amor da vida delas, ou que já viveram de tudo. Ou que tudo está acabado e não há mais outra saída ou sei lá o quê. Mas para os que são plenos de
estradas, isso não passa de tolice, porque o sol que se põe aqui, é o mesmo que nasce do outro lado. Novas
oportunidades aparecem no devido momento. Não dá pra brilhar o tempo todo, mas quando puder, faça.
Superar nossas dores ficará mais fácil quando ampliarmos nossos olhares direto em horizontes promissores de
coisa boa, olhando os ocorridos da estrada de uma forma diferente.
Obrigado pelo seu tempo e qualquer coisa é só perguntar 🔹 Por @rd_rodolfo_
Texto publicado originalmente em 05 de junho de 2020.
📸 Fotografia por @wverissimo em Partenon, Atenas, sob uma lua cheia.
🎨 Edição por @rd_rodolfo_


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